quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Pedaços pequenos de batata podem flutuar na água?


A pergunta estava lançada desde a última experiência... Será que o tamalho da batata influencia o seu comportamento na água (da torneira)? Bem... já sabemos que o peso não influencia, ou seja, tanto afunda uma batata pesada como uma batata leve, mas o tamanho?

Metemos mãos à obra e começámos por preencher a carta de planificação com a questão problema que se impunha: Pedaços pequenos de batata podem flutuar na água?

Tinhamos uma ideia que todos partilhavam... achavamos que os três pedaços "maiores" iam afundar e apenas o mais pequenino, acreditem. era mesmo pequenino, ia flutuar.







Que será que vai acontecer?


A espectativa era muita e lá começamos nós pelos pedaços maiores e fomos vendo que afundavam.



A 1ª já lá vai...

Todos ansiavam chegar ao pedacinho mais pequenino, que quase era imperceptível.


Será que a pequenina..?

E surpresa...Também afundou... ficámos todos admirados, pois, como o pedaço da batata era tão pequenino, pensávamos que iria flutuar...

Resta-nos concluir com a resposta à questão problema: Os pedaços pequenos de batata afundam na água, tal como os grandes.




Todas no fundo...


Mas se tivessemos mais água no recipiente a batata poderia flutuar... lembrou-se a Isabel... a ver vamos...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Questão-problema: O peso da batata influencia o seu comportamento na água da torneira?

"Contexto de exploração
A preparação de alimentos em casa é familiar às criançasdesde muito cedo e pode, por isso, constituir-se comocontexto favorável à observação do comportamento deobjectos.Por exemplo, as crianças poderão já ter visto que as batatase as cenouras quando colocadas num recipiente com água,afundam e que os nabos e asmaçãs flutuam.Contudo, este contexto, por ser familiar, tem características(o tamanho dos recipientes, o volume de água utilizada, otipo de água utilizada...) que poderão, aos olhos das crianças,funcionar como condicionantes para a explicação doscomportamentos observados. Assim, é frequente encontrarcrianças que consideram a pouca quantidade de águaexistente no recipiente como justificação para a nãoflutuação de um objecto, nomeadamente da batata, eadmitem o aumento da quantidade de água como factor passível de permitir a flutuação. Este raciocínio de tipo causal, sendo característico da faixaetária considerada, poderá ser questionado pela própriacriança quando confrontada com situações em que as suasprevisões não venham a ser confirmadas. De facto, aactividade que a seguir se descreve, tal como outras deíndole semelhante, permitem criar conflito entre aquilo queé previsão baseada numa relação causa-efeito e os dadosobservados numa experimentação desenhada com aintenção de questionar essa relação causal.Além disso, nas suas brincadeiras na água, perante umobjecto que flutua, por vezes, as crianças tentam fazê-loafundar empurrando-o com a mão para baixo ou mesmocolocando-se em cima dele (como acontece com os colchõesde ar). De igual modo, perante um objecto que afundatentam mantê-lo à superfície da água, colocando a mão sobo objecto, retirando-a ao fim de algum tempo.Estes contextos podem constituir-se como mote para aexploração dos factores que influenciam o comportamentode objectos na água."
In Martins, Isabel P.Explorando objectos... flutuação em líquidos / Isabel P.Martins et al. - (Ensino Experimental das Ciências nº 1)

A segunda experiência que realizámos pretendia:

-Prever factores que podem influenciar o comportamento(flutuação/afundamento) da batata na água;
- Identificar o efeito da variável independente - peso(massa) - na flutuação/não flutuação.

Partindo das concepções prévias de cada aluno, foi-lhes pergundado se três batatas de pesos diferentes poderiam flutuar numa tina com água da torneira. As respostas foram muito variadas:
- Afundam todas!
- Afunda a mais pesada!
- Não afunda nenhuma! (...)
As crianças começaram por preencher a Carta de Planificação baseada na Questão - Problema e concluíram com a experiência.
Preenchimento da Carta de Planificação

Pesagem das batatas

Final da Experiência

Chegaram à conclusão que todas as batatas afundavam e como tal responderam à questão problema: O peso das batatas não infuencia o seu comportamento na água.

Mas será que o tamanho da batata - Volume - influencia? Veremos para a próxima!

Flutuação

Encontro-me a frequentar uma acção de formação sobre o Ensino Experimental das Ciências no 1º Ciclo, com a supervisão da Formadora Isabel Almeida da Universidade de Aveiro. Neste âmbito a turma terá como "prémio" a realização de várias experiências na sala de aula. Estas experiências e debates certamente contribuirão para criar nos alunos um maior gosto e sensibilidade para o universo das ciências.

O primeiro tema a ser abordado nas aulas é o da flutuação em líquidos. Com a primeira experiência pretendíamos que os alunos compreendessem o comportamento de objectos distintos em líquidos (flutuação/não flutuação) e quais os factores condicionantes de tal comportamento.
A aula correu com muito entusiasmo e participação de todos os alunos. Ficou a promessa que mais experiências irão ocorrer.

Contextualização


Previsão

Experimentação

sábado, 22 de novembro de 2008

Junta de Freguesia de Veiros

Vimos por este modo agradecer ao Presidente da Junta de Freguesia de Veiros, Sr. José Fernando Henriques, a oferta de vários itens (bandeira, pin, etc) do Brasão da nossa freguesia. Com estes materiais pudémos estudar melhor a disciplina de Estudo do Meio e ficámos a conhecer melhor a nossa terra. Aproveitamos para explicar aos nossos leitores o simbolismo do brasão de Veiros.
Armas – Escudo de ouro, faixa ondeada e de três tiras veiradas em onda, acompanhada em chefe de um livro de prata (que representa a o livro de S. Bartolomeu), realçado de vermelho, carregado de uma faca (que representa a faca de S. Bartolomeu) com lâmina de vermelho e punho negro, posta em faixa; em contra-chefe, um sobreiro arrancado (representativo do sobreiro de S. Geraldo, com cerca de 600 anos). Coroa mural de prata de três torres. Vistel branco, com a legenda a negro “Veiros – Estarreja”.
Bandeira – De vermelho. Cordão e borlas de ouro e vermelho. Haste e lança de ouro.
Selo – Circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes. Á volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres: “Junta de Freguesia de Veiros – Estarreja”

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Magusto



O Magusto é uma actividade prevista no Plano Anual de Actividades da escola. Um dos grandes objectivos desta actividade é o de transmitir a tradição aos mais novos. Esta festa pagã e religiosa (dia de S. Martinho) assume um carácter regenerador nas relações entre as várias gerações. Para além de estar intimamente ligado ao Outono, à prova do primeiro vinho do ano e até associado a uma mudança até climática, o Magusto pode ser um instrumento muito rico de trabalho, principalmente numa comunidade com raízes rurais tão acentuadas.

Como motivação para esta actividade mostrei-lhes um vídeo feito por alunos do 1º ciclo de Braga sobre a Lenda de S. Martinho.




Seguiu-se um diálogo sobre a Lenda e um aprofundamento da mesma em termos cívicos (Ajuda do Próximo). De seguida os alunos ordenaram e ilustraram uma banda desenhada da Lenda e elaboraram um texto de suporte às vinhetas.






Chegou a hora do Magusto. Alunos, funcionários e professores participaram no Magusto e deliciaram-se com as castanhas assadas.





Por último cantámos a canção do Magusto…





JMS


segunda-feira, 10 de novembro de 2008






Tem havido alguma dificuldade por parte das pessoas que gostariam de deixar um comentário e não conseguem. É bastante fácil.

1º No fim das mensagens aparece uma hiperligação que diz Comentários, é só carregar.

2º Na caixa de Enviar Comentário deixam o comentário.

3º Em baixo da caixa aparece comentar como, podem escolher anónimo/anonimous.

4º Carregam em enviar comentário e depois só têm de copiar as letras que aparecem para a caixa de texto e submeter... e já está.



Alguma dúvida sempre podem usar o nosso email. turmadopinheiro@gmail.com

O professor
JMS

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Halloween

Na nossa sala ouvímos uma história que o professor contou sobre o Halloween... ui até tivémos medo... e depois o professor pediu-nos para inventarmos uma história de terror... aqui vão algumas...






quinta-feira, 30 de outubro de 2008

As Esteiras de Bunho

Esta actividade surgiu por um acaso depois de uma conversa com os alunos do 3º ano da turma sobre as tradições locais da freguesia em que vivem: Veiros. Uma aluna referiu que a avó ainda fazia as tradicionais Esteiras de Bunho, que durante muitos anos tiveram uma importância na economia e também serviam de moeda de troca da população local. Como a maioria dos alunos desconhecia as Esteiras de Bunho, tive a iniciativa de fazer um convite à avó da aluna do 3º ano, para que esta viesse à escola e mostrasse como se faz a esteira e explicasse quais as finalidades da mesma. A avó da aluna aceitou prontamente e assim convidei toda a escola para assistir a esta actividade. Quase todos os alunos mostraram interesse em participar na elaboração da esteira, com a supervisão das duas senhoras que se deslocaram à escola, e estiveram sempre muito interessados ao longo de toda a actividade.





O meu agradecimento especial à Dona Rosa Afonso Pires e Dona Albina Rosa Pires Os alunos também participaram na realização da esteira...

O efeito final é este:

Após inquéritos feitos a alguns avós elaboraram o seguinte texto:
Há alguns anos, um grande número de mães Veirenses , mais pobres, dedicavam-se ao fabrico das esteiras.
Os filhos, em idade escolar, ajudavam as mães fazendo diariamente muitos metros de bracinha para entrelaçar o baínho. Esta bracinha era posteriamente cortada em braçadas, que correspondiam ao tamanho das esteiras. A bracinha cortada em Braçadas era empedrada e colocada no cavalo das esteiras, em número de seis ou oito cordas.
Faziam-se duas espécies de esteiras, grossas e finas. As grossas eram utilizadas para estender no chão para que todos os membros da família pudessem cear em volta de uma travessa ou para estarem sentados ao serão.
As finas, feitas em maior quantidade, eram vendidas à dúzia ao fornecedor do baínho que normalmente era dono de uma mercearia.
Com o dinheiro da venda, iam descontando o custo do Molho do baínho e comprando pequenas quantidades de alimentos (pão, café, açúcar, arroz, massa) e outros bens como: o petróleo para o candeeiro, o sabão para a roupa, conforme as necessidades do dia – a – dia.Os comerciantes das esteiras vendiam-nas a fabricantes.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Dia Mundial da Alimentação



O Dia Mundial da Alimentação é uma actividade prevista no Plano Anual de Actividades da escola. O dia de aulas foi todo dedicado ao Dia Mundial da Alimentação, onde se realizaram várias actividades transdisciplinares.
Comecei o dia por lhes ler um relatório da Defesa do Consumidor (DECO) acerca dos pequenos-almoços das crianças. Este relatório serviu de partida para um debate sobre as preferências alimentares de cada um. A turma também visualizou um vídeo que existe no site da DECO que ilustra a “luta” entre os alimentos saudáveis e os “maus alimentos”. De seguida analisámos a Roda dos Alimentos Ideal e desenhámos a “Roda dos Alimentos realista” de acordo com as descrições dos alunos acerca das suas refeições. Verificaram que têm de fazer muitas alterações na sua dieta se querem ser mais saudáveis.
De seguida leram o conto “ A Princesa que não gostava de sopa”. Foi feita a exploração oral do conto e fizeram um resumo e uma ilustração do mesmo.
Ensaiaram a música “Vá lá Come a Sopa” do Avô Cantigas para mais tarde apresentarem ao resto da escola.
No final do dia houve uma pequena festinha com todos os alunos da escola onde apresentaram a canção que ensaiaram e assistiram às apresentações das outras turmas.








sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Dia Mundia da Música

O Dia Mundial da Música é uma actividade prevista no Plano Anual de Actividades da escola. Durante este dia, para além das actividades normais previstas no horário, os alunos realizaram actividades de Expressão Musical (cantaram músicas e tocaram flauta). No período da tarde, e após acordo e preparação prévia com o Professor de Música das AECS, este fez uma pequena apresentação de músicas com violino e com teclado a todos os alunos da escola. Os alunos também participaram e mostraram muito interesse.
Foi realizado um vídeo e foram tiradas várias fotografias mas o cartão de memória da máquina danificou-se.

As nossas regras da sala de aula

As nossas regras são importantes para que tudo corra bem dentro da sala de aula... às vezes esquecemos algumas... mas estamos a melhorar!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O porquê deste Blogue...


Num ano em que as novas tecnologias chegam à escola de um modo mais abrangente, com o seu exponente máximo no Magalhães, o estudo e a utilização efectiva de hardware e software por parte dos meus alunos pareceu-me no timing perfeito. Assim, e no âmbito da Área de Projecto desta turma em particular, pareceu-nos importante que o manuseamento de um computador, de uma máquina fotográfica, de um digitalizador, etc., poderá contribuir para o desenvolvimento de um “saber ser” mais actualizado.

Este espaço será, inicialmente, orientado por mim, no entanto, o objectivo maior é o de criar uma autonomia gradual nos alunos para que eles realizem todo o processo, desde a execução de um trabalho até à apresentação desse trabalho na Internet.

Todo o material digital, fotografia e vídeo, onde apareçam os alunos na realização de actividades tem a devida autorização dos Encarregados de Educação.


Como este espaço é da turma e da comunidade que a envolve esperamos, se assim desejarem, que contribuam com ideias e sugestões.


O nosso email é : turmadopinheiro@gmail.com


Desejos de um bom ano lectivo a todos os alunos e colegas.
O professor
JMS